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O que é Startup e por que elas brilham os olhos dos investidores?

Startup é um dos termos da moda. Você abre o noticiário de economia e sempre tem alguma matéria falando de uma nova startup. A tradução do termo para o português sugere algo como arranque, lançamento. O que nos leva a naturalmente associá-lo a empresas novas.

Muitos de nós somos levados a crer que toda empresa em fase de lançamento no mercado é uma startup, o que não corresponde à verdade. Buscando aprofundamento acerca do tema, você vai perceber que o novo a que podemos nos referir transcende a ideia de um novo CNPJ.

Ainda assim, qualquer tentativa de definição será desafiada por armadilhas, a começar pelo fato de que o termo já existe nos Estados Unidos desde o século passado. Entre nós só ganhou notoriedade na década que ora se encerra.

Uma definição bem atual sugere um grupo de empreendedores em busca de um modelo de negócios incerto, que seja repetível e escalável. Poderíamos, em outras palavras, resumir startup como uma ideia em processo de gestação. Você não sabe se vai dar certo, mas tem a expectativa de que possa se transformar num negócio milionário.

A ideia não substitui, em tese, o planejamento, mas até as flores do jardim sabem que são fartos os exemplos de negócios que surgiram de uma ideia que funcionou, para que só então seus proprietários pensassem nos fundamentos de gestão, demanda emanada dos indicadores de expansão.

É o que reforça a definição de startup como ideia de um modelo de negócio escalável e repetível. Que nos remonta, muito apropriadamente, ao nascimento do modelo de franquia. Foi em 1921 que a Hertz, locadora de veículos estadunidense, lançou esse modelo de negócio no mercado, seguida em 1925 pela rede de fast food A&W.

Uma outra visão de startup

Falar em um novo modelo de negócios que seja repetível e escalável talvez satisfaça a sede de compreensão dos investidores. Embora eles estejam no centro dessa abordagem, convém ampliarmos um pouco a compreensão de startup dentro da visão mais atual de marketing e negócios.

O que torna um negócio atraente para os investidores é a expectativa de que ele seja capaz de cativar pessoas e empresas com sua proposta de valor, em consequência gerando receitas e potencial de crescimento. É o que traz as pessoas para o centro desse processo. 

Uma oportunidade de negócios só existe se houver pessoas dispostas a consumir o que você produz. Quem não se lembra da história de Chris Gardner, interpretado por Will Smith, em “À Procura da Felicidade”? 

Trata-se, na verdade, da reprodução de uma história real em que o protagonista investiu todo seu dinheiro na compra de um lote de máquinas de raios X ultramodernas, que, em tese, substituiriam as que até então eram utilizadas por clínicas e hospitais. Só se esqueceram de combinar isso com a quem se destinava a novidade, que eram os administradores hospitalares, que não conseguiram perceber valor naquela “novidade”. O erro estratégico deu início a uma rotina de peripécias na vida de Gardner.

Recorrendo a um exemplo bem atual do que é uma startup dentro do conceito vigente, pense nos primeiros aplicativos de delivery. Os serviços de delivery eram bastante populares já no final do século XX. O que indicava que as pessoas tinham boas razões para querer receber em casa ou no escritório suas refeições prontas.

Já era muito bom poder pedir uma refeição por telefone, mas o que dizer de você entrar numa plataforma que congrega dezenas de restaurantes e lanchonetes que entregam na sua região e poder escolher tranquilamente o que comer e de quem pedir? Diríamos que é um outro patamar de consumo.

Podemos concluir que o sucesso e a multiplicação desses aplicativos no curso dos últimos anos é produto do fato de que esse tipo de serviço entrega alto valor às pessoas. É o que podemos dizer dos bancos digitais, tendo Nubank e Banco Inter como exemplos de propostas disruptivas.

O que é que faz, então, brilharem os olhos dos investidores?

As pessoas não querem mais pagar taxas abusivas ao banco, ao mesmo tempo em que buscam sistematicamente formas de simplificar suas vidas. Os bancos digitais entregaram a solução. A consequência, fazendo uma alusão aos investidores, foi a disparada das ações do Banco Inter na B3 desde o lançamento em meados de 2018.

Para nós atualizarmos, então, a nossa visão de startup, podemos definir algumas características:

– é uma novidade;

– propõe uma forma nova e melhor de resolver problemas de pessoas e empresas;

– é um negócio escalável e repetível;

– tem potencial de rápido crescimento;

– o custo de gestação e manutenção do negócio é baixo.

– tem forte emprego de tecnologia.

Está explicado o que faz brilharem os olhos dos investidores. É evidente que uma startup vive um estado de incerteza. Quando há incerteza no caminho de um empreendimento, há também riscos para os investidores. No entanto, nenhum investidor assume riscos se não percebe uma grande oportunidade.

Repare que o negócio do Banco Inter e do Nubank preenche todos os requisitos acima. É o que explica a voracidade dos investidores com relação ao lançamento das ações do Banco Inter na B3.

Porém, como nada é tão fácil na hora de nos aventurarmos em definições, temos o exemplo do Facebook, que nada mais era que uma ideia, cujas consequências nada tiveram a ver com o propósito inicial, não obstante ter-se tornado a rede social mais popular do mundo. Prova de que para toda regra há uma exceção. 

Não há nada mais disruptivo que a história do Facebook, que recebeu de Peter Thiel em 2004 um investimento de 500 mil dólares por apenas 10,2% da companhia, sem que ninguém tivesse uma ideia de como seria rentabilizado aquele negócio. Thiel comprou um futuro incerto, mas acertou na mosca.

É claro que o Facebook tinha todas as características de uma startup e trazia em seu âmago a gênese de um empreendimento milionário, mas o modelo de negócio, propriamente, só viria anos depois.

Investindo em startups

A essência do investimento em startups é saber que você está ajudando a construir um mundo melhor, com mais conforto e conveniência, para as pessoas.

Investir em ações dessas empresas é uma alternativa, porém é preciso lembrar que nem todas as startups são companhias de capital aberto.

Muitos investidores, em troca de participação, financiam a gestação e a expansão dessas empresas.

Há, também, quem invista mais do que dinheiro na gestação dessas empresas. É o nosso caso. 

A FCJ é uma Venture Builder. Uma empresa que investe recursos e conhecimento diretamente no desenvolvimento das startups escolhidas, tornando-se sócia do negócio.

Nós entregamos às startups escolhidas um pacote de benfeitorias, que inclui transferência de know-how, mentoria, aplicação de metodologia de desenvolvimento, geração de infraestrutura, acesso a canais de mercado e modelagem de negócio.

Beneficiamos nossas startups com apoio nas áreas de marketing, jurídica, contábil e administrativa. Com isso, aceleramos o posicionamento e o crescimento dessas empresas no mercado, fazendo com que atuem de forma madura desde a gestação, até o seu amadurecimento quando elas passam a receber aportes e ganham escala e alta lucratividade para aqueles que acreditaram no modelo de negócios. Quer fazer parte deste mundo? Deixe seu contato e vamos falar.

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